quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Depois do "quase"



Tomo nota nesta manhã nessa “folha” como se escrevesse uma página de meu diário (novo) que permanece ali, em absoluto desânimo, no canto da mesa com seu branco de paisagem por despertar. Quando o fará não ouso perguntar, afinal, há tempos que eu sei que a vida é um combinado de momentos perfeitos e imperfeitos… Nossos dias andam em desacordo. Lá fora, o tempo passa, junto com as nuvens, o sol, a paisagem “quase” imóvel…
Ainda tenho em minha pele os sabores de ontem, as ilusões de passos e caminhos por uma cidade que por alguns minutos foi “nossa”. Sim, inesquecível será as ilusões de vozes “indagando” Clarice Lispector na Mário de Andrade “ela ainda é viva?” e seu olhar de incredulidade quanto ao que seus ouvidos alcançavam…
Também será inesquecível as ilusões acerca dos caminhos que agora guardam algo de ti para todo o sempre e não mais se perderão… Sim, há algo de inesquecível nos minutos e no tempo que se reinventou através dos nossos movimentos. Fico com Cecília uma vez mais. “Não há tempo”. De fato. Não há tempo bastante para tecer tantas ilusões quanto gostaríamos. De fato, nunca serão o bastante…
bacio
Lunna, a menina no sótão…

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