terça-feira, 14 de abril de 2009

Memória


A mais íntima
memória se
desdobra cega
e surda:
A presença tátil
de suas dobras
incrustadas
nas marcas linhas
das minhas mãos.
O gosto redondo
do seu corpo
na retina língua
do meu gesto
ou rosto.
E seu perfume
rio riso colorido
escorrendo
sobre o corpo
sopro e calor.
Memória se
deseja.
O resto, se ouça
ou veja

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