sábado, 5 de junho de 2010

Ver-te



È bom ver-te quando te vejo E não te vejo…Quando te tenho e não te procuro È bom sentir-te…Ainda que no limite do tempo Quando o sabor do teu cheiro Se confunde com a saudade E se esvanece da minha pele Ardem os acordes do teu toque Para me deixar sonhar O véu ainda transparente do teu corpo O segredo primitivo que me comanda Pelo templo da minha alma Pelos arredores do meu quarto…Faz-me sentir-te não te sentindo Querer-te não te querendo Tocar-te não te tocando Ver-te…Sem te ver…

Guilherme Ramisio Ribeiro

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