quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Bilhete

Caríssima,
Acordei assim, sem letras e sem palavras escorrendo pelos dedos.
Acordei com saudade e com o barulho da chuva trazendo sorrisos seus até mim. A chuva tem sido presente nessa primavera de cores cinzentas e vibrantes. Sinto o vento, o cheio da terra molhada e penso em ti, uma menina do sótão que tem as mais belas missivas e versos. Queria poder escrever palavras como as suas, que encontram o coração, mas não consigo. Sinto que o tempo corre apressado pelo relógio e está contra mim. Deixo de pensar no tempo, saboreio um delicioso chá, e leio as Epifanias que breve serão publicadas. Procuro as palavras, porém elas sumiram, então, fico apenas com a saudade de ti e dos ventos que entram pela sua sala balançando as cortinas… Desculpa os atrasos e as respostas curtas, caríssima! Mais saiba que peço a vento que leve até você abraços, beijos e carinhos meus até ti!
Beijos,

Su

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