quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Vamos?





“Se algo faz falta Nada faz sentido Sentir nada é melhor Melhor mesmo é tudo O ar pra voar O mar pra navegar O sol que te faz brilhar Até o jogo pra jogar”
(Jacqueline H. Osterrath)



Estou à procura daquelas palavras que trocamos outro dia; palavras ditas entre pontos, vírgulas e refinados travessões. Foram verbos compostos em cartas imaginárias que chegariam até mim e até você. Não sei como toda essa história começou, sei apenas que hoje escrevo linhas e versos para ti.
Às vezes ouso até grifar frases prontas e te entregar - mas você não se importa com isso, não é?! - Pois, sempre componho alguns momentos guardados em nossas memórias que mais parecem caixas guardando emoções, e assim, com essas lembranças, escrevo versos e reversos ao amanhecer e entardecer de minhas recordações.
Seus olhos e sorrisos misturam-se a calmaria ou tempestades de sentimentos que se desprende de mim. É como um livro compondo histórias; livro escrito por ti ou por alguém que mistura as minhas palavras num guardanapo de papel, e os versos eu deixo selado para ti em algum lugar do tempo.

Por hoje, esqueço as xícaras de chá e recorro ao sabor do legítimo café francês que tomamos numa tarde de vontades. Tarde que jamais será esquecida, pois os olhos, as mãos se encontraram e os sabores uniram-se num só. As nossas recordações são as melhores, não é?! Os sabores existentes ali eram: a vontade de nenhuma palavra, apenas a vontade do querer queimando e aquecendo corpos e desejos…

E agora, o que vamos fazer? – Eu, continuarei escrevendo cartas direcionadas a ti. Palavras que feitas por mim, porém palavras que me fazem… “Sou tua poetisa. Você é o meu romance, a ternura em minhas poesias.”
E você, o que fará?
Deixo aqui, diante dos seus olhos, as minhas palavras de saudade, misturadas ao desejo e ao aroma de tudo o que temos para viver…
Sigo de olhos fechados, imaginando você olhando para mim…



(Su)




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